domingo, 11 de maio de 2008

Sr. José Caiado ao próximo Workshop já...

"A GNR de Coimbra está a investigar um caso de alegada violação de uma mulher de 78 anos, na sua casa, em Mata do Maxial, Penacova, por parte de um vizinho quatro anos mais novo, seu sobrinho por afinidade. Os intervenientes, ambos viúvos, apresentam versões diferentes.

A idosa diz que o vizinho a "despiu da cinta para baixo" no sofá da sala e a levou "para a cama" e que a sua filha, ao entrar de repente em casa, foi a sua "salvação". Já o homem, de 74 anos, nega tudo e garante que mantinha um relacionamento com a alegada vítima há dois anos. Anteontem, ao fim da tarde, confirma ter estado em casa dela, mas assegura que "nem estava a fazer nada, só a brincar, quando entrou a filha e deu-me com um pau na testa", conta José Caiado.

Odília Oliveira, filha da sexagenária, descreve a cena que presenciou quando abriu a porta da casa da mãe. "Mal empurrei a porta vi logo aquele homem, com as calças ao fundo das pernas, em cima dela", conta Odília, que, acto contínuo, gritou e foi buscar um pau, à entrada da casa, dando-lhe "com ele pela cabeça abaixo". Mas diz que o vizinho conseguiu retirar-lhe o pau e ainda a agrediu na zona do ombro. "Só que eu tinha outro, que trouxe da porta porque tive medo de ser atacada, e corri com ele até à rua", descreve, recordando que encontrou a sua mãe, Deolinda Dias, sem roupa e "muito traumatizada".

Ao fugir, José Caiado ainda teve tempo para garantir: "Olha que eu não fiz mal à tua mãe!" Este é o único ponto em que as versões das partes coincidem. O idoso repete ao CM a mesma frase. De resto, José Caiado diz que iniciou um relacionamento com Deolinda Dias há dois anos. "Ela é que dizia para eu lá ir beber um copo e assim foi. Até costumávamos falar na fonte, onde me dizia quando é que eu podia ir lá a casa", afirma.

Visivelmente nervoso com a situação, José Caiado assegura que anteontem quando se deslocou a casa da idosa "nem era com essas intenções, mas só para saber se ela já tinha recebido o vale da reforma. Lá no sofá comecei a brincar com ela. Depois chegou a filha", conta.

Correio da Manhã de 11/05/2008

1 comentário:

Anónimo disse...

lembro-me há uns anos de ter conhecido um velhote danado: o zé carvalho. Quando avistava uma rapariga da sua idade, algumas com mais de duzentos anos, exclamava: "esta velha ainda anda toda direita. ainda lhe arregalava os olhos".
Daniel Taborda