terça-feira, 29 de abril de 2008

A presença e o tabu

Exmo bobby Azado:

Agradecendo desde já as simpáticas palavras com que se dirigiu ao desempenho da Direcção de que sou a face mais visível, cumpre-me anunciar que, desbloqueado o motivo pelo qual estava impedido de participar no Workshop,estarei nele presente de corpo - e de copo - inteiro.
Depois de um longo período de reflexão, comunico igualmente que já tenho tomada a decisão quanto à minha eventual (não) recandidatura. No entanto, só a vou anunciar no espaço próprio: o Workshop.
Nele exporei igualmente o esforço que esta direcção levou a cabo para concretizar o desencalhanço e o papel determinante do oliveirismo - qual contrapoder - no reencalhanço.

Até 6ª feira

Presidente

PS1. Recordo aqui as doutas palavras do ilustre Bobby CabralFernandes: Que ninguém se exclua!!
PS2. Malta, toca a solicitar as acreditações. Depois não se lamentem...

1 comentário:

AZADO disse...

Caro amigo:
Elabora num equívoco que, por dever moral e profissional, devo esclarecer.
A nomeação para o alto cargo de presidente da direcção não depende de aceitação do próprio mas apenas de uma votação com maioria simples dos presentes.
Tendo nos bobby’s o costume força de lei, não pertence à memória dos vivos a recordação de um presidente da direcção ter a prerrogativa de através de um acto individual de vontade aceitar ou rejeitar a nomeação.
Esta norma tem todo o sentido: à vontade colectiva dos bobby’s não se pode sobrepor a vontade individual. Aliás, não recordo que ao guru dos presidentes – Prof. Oliveira – alguém tenha perguntado se ele queria ou não ser presidente.
O paradigma de eleição nos bobby’s está mais próximo da eleição papal (a quem ninguém questiona se quer sê-lo) e afasta-se claramente do modelo presidencial da nossa República (em que o Sr. Silva, por causa do tabu, penou 8 anos).
Assim, o amigo já se pode dar por feliz por o convidarem para candidato (ao Prof. Oliveira nem isso).
Aquele Abraço,