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Caros Bobbys,
Mais uma vez a agenda política nacional é marcada em função das intervenções feitas pelos elementos da nossa organização, sejam elas produzidas em público ou em privado.
Refiro-me em concreto às notícias que ultimamente têm feito capa na imprensa deste país, muito preocupada de há uns tempos a esta parte com a existência de "gorduras" na administração do Estado e com a proliferação de institutos, fundações e outros organismos que bebem na fonte dos nossos impostos.
E, se me refiro em concreto a estas notícias, tal facto tem única e exclusivamente a ver com a minha firme convicção de que as coincidências não existem.
Notem que até ao passado dia 18 de Dezembro, data do Jantar da Folha de Couve, aparentemente, estes assuntos andavam afastados das preocupações da generalidade quer de jornalistas quer de comentadores políticos (excepção feita ao Prof. Medina Carreira, mas este, assim como assim também diz mal de tudo pelo que não pode ser tomado como exemplo).
Permito-me aqui recordar-vos que foi precisamente nesse jantar privado que algumas medidas do futuro governo Bobbysiano foram apresentadas e discutidas, nomeadamente aquelas que diziam respeito ao processo de extinção e fusão de institutos públicos e outros organismos do estado.
Concluo portanto que a discussão tida no Jantar da Folha de Couve serviu de "inspiração" para os agora muito preocupados jornalistas e comentadores deste país.
Concluo ainda que esta informação, altamente confidencial, chegou à posse de alguns, poucos, privilegiados, os quais se precipitam agora em sucessivos artigos jornalisticos como se da sua cabeça tivesse brotado "o plano milagroso para o homem chegar ao sol, e lá pernoitar sem se queimar."
Ora, tratando-se os Bobbys de uma organização altamente democrática -à sua maneira, é certo. Mas democrática - entendo que é chegado o momento de tornarmos públicas as medidas preconizadas pelos Bobbys no que a esta matéria diz respeito sob pena de no futuro outros as apresentarem como suas.
Medidas de contenção de despesa pública:
Medida nº 112: Institutos Públicos e Outros Organismos do Estado:
a) Propõe-se a fusão de 13.738 organismos do estado num único instituto: O Instituto Prisional, que terá como Presidente o Ilustre Bobby Amadão.
b) Todos os actuais quadros dirigentes bem como a totalidade dos funcionários dos organismos públicos agora fusionados terão o seu lugar garantido no futuro Instituto Prisional.
c) Manterão a sua autonomia apenas dois institutos: o primeiro, o Instituto Português de Oncologia e o segundo, o Instituto Português de Meteorologia.
i) O primeiro por entendermos que, dada a especificidade e importância da área saúde, este terá forçosamente de possuir uma gestão autónoma e perfeitamente focada na sua problemática. Este instituto ficará sob a tutela directa do Ministro de Estado e da Saúde Prof. Cordeiro, Cavaleiro Bobby.
ii) O segundo, o Instituto de Meteorologia porque os Bobbys ainda não perderam a esperança de que os boletins meteorológicos voltem a ser apresentados por apresentadoras nuas num futuro muito breve. Este instituto ficará adstrito ao Ministério do Ambiente ou da Administração Interna (conforme venha a ser decidido) pelo que caberá aos respectivos Ministros indigitados, Senador MC e Prof. Fonseca nomearem o seu futuro Presidente.
Para que conste publicamente, são estas as medidas que o futuro Governo dos Bobbys preconiza para esta matéria específica.
Obviamente que estas medidas estão ainda no decurso do seu processo de discussão, não tendo sido ainda definitivamente aprovado o seu texto final, o que apenas virá a acontecer no próximo Jantar dos Bobbys, pelo que até lá todos os Bobbys podem e devem pronunciar-se caso entendam que mais algum instituto dos 13.738 deva ser autonomizado do mega-Instituto Prisional a criar.
Despeço-me com amizade.
cabralfernandes.