Há uns tempos, fui abordado por um indíviduo de fenótipo duvidoso questionando-me se podia ser bobby.
Devolvi-lhe a pergunta: sentes-te em condições de ser bobby?
Nunca mais me incomodou, o rapaz, sinal de que, apesar de roto, não é totalmente burro.
Na verdade, nunca a nossa organização fechou as portas a quem nela quisesse entrar. Mas é bom que bichanos, copos-de-água ou indíviduos voluntariamente desnutridos tenham consciência do desconforto que iriam sentir em assembleias magnas da bobbyzada.
E para quem julga que não há filtro, recordo outra história. Há largos anos, apareceu num jantar um jovem que, no momento do tradicional brinde de abertura dos trabalhos, em vez do sumo da videira solicitou um bacardi lemon. Escusado será dizer que nunca mais nos acompanhou.
Pedir um bacardi lemon é uma atitude intrinsecamente bichana.
O único elemento a quem, até hoje, foi permitido substituir a pinga (no caso por Vodka), foi o grande Piri e mesmo esse, só mediante a apresentação de atestado médico.
Descriminição? Não o creio. Todas as organizações têm os seus valores, o seu mínimo denominador comum. Quem neles não se revê, não compareça.
Não é bobby quem quer, é bobby quem pode!
É isto que pensa o vosso
Ex-Presidente
2 comentários:
E pensa muito bem. A coesão consegue-se com um conjunto de valores comuns.
Vale a pena pensar nisto.
Abraço
Palavras sábias meu caro amigo, dignas só de um Cavaleiro Bobby.
Abraço
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