Caros amigos:
Vivemos tempos difíceis.
As metaformoses sociais felizmente verificadas em Portugal nos últimos 30 anos resultaram igualmente numa alteração profunda dos valores que nos foram transmitidos (no meu caso concreto com régua de madeira de pinho de 14 quilates, diga-se, pela saudosa Professora Rosalina).
Não estou a falar do aborto nem da eutanásia (nem tão pouco do casamento dos rotos).
Falo do sarro de tinto.
Tempos houve em que porco que se prezasse não era devidamente degustado sem um copo de tinto caseiro. E as exequias não terminavam sem a incontornável medalha na lapela.
Nada disso parece importar aos fazedores de campanhas autárquicas actuais.
Queres porco no espeto? Toma lá um Sumol de laranja (ou um copo de cerveja, a esforço).
É por isso que, nunca tanto quanto hoje, o papel dos Bobbys é determinante no reposicionamento dos valores primordiais.
E é por isso também que não nos podemos demitir de participar civicamente nesta disputa autárquica.
Um engomado descamisado ou um encardido com camisa Hugo Boss não parece mal.
O que parece mal é ver ambos a malhar no porco e a sairem de lá sem o sarro de tinto na farda.
É isto que penso eu e.. 90% dos eleitores...
Ex-Presidente
2 comentários:
Caro ex-ex-Presidente,
Quero felicitá-lo antes de mais pelo seu predicado gueverista.
É com admiração que medito sobre o seu post e não me ocorre outra coisa senão a inevitável comparação com o hino irlandês - The Soldier´s Song.
Você esta sempre na linha da frente de combate facto que deve ser enaltecido com a criação de uma figura à altura - o Cavaleiro Bobby.
Assim, com os poderes que me foram confiados e na qualidade de Presidente da Direcção nomeio, com carácter definitivo e irrevogável, o Senhor ex-ex-Presidente com o título de Cavaleiro Bobby.
A cerimónia pública cujo protocolo está em elaboração, não será divulgado por razões óbvias de segurança.
Abraço.
Assina o Presidente
Bobby Simeone
subscrevo inteiramente esta opção estratégica do Presidente. Maugrado a tendência excessiva para as nomeações, tenho de admitir que é de elementar justiça. Mas acho que antes devia haver uma votação séria e isenta, como as que temos vindo a fazer.
Os meus respeitos
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